A caixa escondida atrás do vendaval percorre o pó dos vitrais, na neblina, no trânsito de pés, nos altares das virgens, por vezes na miragem dos chapéus-de-chuva.
Fixo o gelo das folhas;
O gemido terno sai profundo
Em escolha de folhas geladas...
Sacrifico o som, tom, dom...
Abro a sepultura da inocência.
Varro o céu da clemência.
Navego num caixão aberto,
Acompanhado por um fio de pedras;
Subo ao patamar das portas fechadas
A plantar flores somente para mim.
Nas escarpas enroladas
A maré decora o manto da chuva...
Fixo o gelo das folhas;
O gemido terno sai profundo
Em escolha de folhas geladas...
Sacrifico o som, tom, dom...
Abro a sepultura da inocência.
Varro o céu da clemência.
Navego num caixão aberto,
Acompanhado por um fio de pedras;
Subo ao patamar das portas fechadas
A plantar flores somente para mim.
Nas escarpas enroladas
A maré decora o manto da chuva...
2 comments:
Um fio de perfume das flores que plantas chega até quem te lê.
Twlwyth:
É a primavera a perfumar os gemidos num rio que se abre perto do coração
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