Nas entrelaçadas correntes do Reno o devaneio faz esculpir o desejo de regressar à delicadeza. Estas paisagens são fogueiras que aquecem o coração, vigiam o homem para ele não cair na tentação de fugir para o paraíso dos Deuses. Enquanto os remos sulcam o vento, as margens atravessam as cinzas das armaduras, fortalezas fundidas no olhar repousado no horizonte de fogo. Abre-se uma janela, tem-se o deslizar contínuo, a promessa anunciada de ser engolido por um remoinho de prazeres.
Sinto o vinho do Douro a estremecer nas veias quando navego o corpo no afogamento da sensibilidade. A semelhante a aproximar o devaneio, subtil forma de interiorizar a casa que habita em cada um de nós. O esplendor renasce na germinação do fluxo.
GUTENFELS
Sinto o vinho do Douro a estremecer nas veias quando navego o corpo no afogamento da sensibilidade. A semelhante a aproximar o devaneio, subtil forma de interiorizar a casa que habita em cada um de nós. O esplendor renasce na germinação do fluxo.
1 comment:
Teus versos são rios que correm, nessas águas eu me afogo...
Abraços, Darkviolet!!!
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