No Universo do Outono existe o odor único que se implanta dentro do Ser e o absorve em tempestades incomparáveis. O fluxo a vaguear, sublime respirar; sustentação das raízes nas veias, o sentido insaciável de permanecer. Cada repousar, cada movimento, cada olhar; a contemplação do fogo a espalhar-se em recortados segmentos de folhas. Sente-se o brotar da terra, da humidade perturbada, dos galhos a ficarem nus, uma mistura que preenche o Ser até à exaustão. E de vez em quando o assobio dos pássaros recoloca a virtude no devido lugar.
Talvez um dia consiga uma foto dalgum pássaro junto dum cogumelo, a pintar a magia dum licor enfeitiçado, num estado delicado.
Talvez um dia consiga uma foto dalgum pássaro junto dum cogumelo, a pintar a magia dum licor enfeitiçado, num estado delicado.