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A vista perdida...
Dos rebordos da luz
Encho as estrelas ardidas...
Enlaço o cesto
A cavar feitiços,
Cavalete de gotas
Que bailam na viagem...
A Lua monta as cordilheiras do tempo...
Desce no soluço dos socalcos...
Encontro sons feitos de incêndios, rebusco a paz flamejada.
Embrulhei vidros neste desejo mortal da evaporação. Faço parte da lei seca, do deserto esventrado do Outono; um circo de lamentações que aniquilam o pigmento do sofrimento. Sirvo de alimento ao demónio das purezas, do qual ele se aprisiona na liberdade concedida. Meus lábios estão ajoelhados ao Amor, morte santa; moldura corrida ao vento passado. Tenho passos sem fim de onde não estou, para onde passou o que já ficou. Seguro o ramo da vela queimada, floresce o chamamento da partitura…Virá num manto, vinho tinto…” one hundred candles burning”