Tuesday, February 15, 2011

Kinderdijk - Holanda

Os ventos acarinham tempestades descontroladas, explosões que movem as pedras, produz o pó do vagabundo inconsciente. Captar o invisível para desenhar movimentos subtis no ar. Somos pequenos perante o gigante, somos ainda mais pequenos perante a agonia de tentar voar. Fico na terra, olho para o céu, Amo as cavernas, tempero a água com o toque colorido de desvendar a palpitação. Se o vento quiser sou levado pelo esgotamento, pelo destino do ciclo infernal. Se as hélices rodassem mais, tanto que montados nelas levasse os corpos, chegar à Lua, provocar um fogo-de-artifício mágico, remoinhos de danças pelos céus. Resta abraçar o deslocamento embriagado para sufocar o deslizamento dos retalhos aglomerados.

KINDERDIJK

1 comment:

Vanuza Pantaleão said...

Os ventos holandeses trouxeram meus avós para o Brasil...esse sangue mágico serpenteia minhas veias verde-amarelas.
Beijos