As árvores estão cruas no cimo da palma da mão. Estremeço no templo das asas; as geladas sensações pingam no olhar, a humilde dança, o surpreendido sorriso. Saí na vergonha tentando verter uma emoção, um lapso de memória para olvidar um dia mal passado. Arranho a eternidade com as forças ocultas, a delicadeza dos pés, e aplico a maldição de seguir na corrente. Os olhos assim o dizem… Há seres que foram elaborados para certas tarefas, só que jamais o tempo anda certo. Fazê-lo bater no caldeirão de feitiços é reagir às minhas estranhas maneiras…
