Navegar entre os esboços, tons ilegíveis de cal branca. Ossadas desmembradas no estranho local abandonado, fazem revisitar as ruínas, contornos da flutuação da imaginação. A madeira estalada, a desfazer-se no pó, a escrita de vagabundos do devaneio. Recoloca-se o passado aos olhos dos visitantes, românticos gestos que balançam na reconstrução. Esculturas de cavalo voam num bronze toque, novos seres abraçam contos de fantasias ondulantes. A nota de sombra povoa os demónios, borboletas, dragões, girafas em fogo...Arder na bíblia, dores conflituosas com mantos de cabelos. A escadaria desce de patamar em patamar, a aproximação do fogo, profana mistura de lábios, excitação descaída das mãos...
8 comments:
Uma descri�o/sentir intenso, tal como Dali, o seu vision�rio olhar feito gesto sobre as coisas/fantasmas do mundo, par�frases de imagens, sons do pensamento!
Foi bom ler-te numa perspectiva po�tico-sensitiva.
Sensibilizada pelo teu olhar em 'fragmentos'!
Eu gosto da tua prosa - mas és um esteta. Nunca experimentaste a pintura?
Abraço.
eminenteMnente as Ossadas
mas anTes porém, Os láBios...
:)
Miosotis:
As sensações povoam os gestos. Um enredar contínuo, disperso ou concentrado
Klatuu o embuçado:
Deve ser uma característica dos sagitários :D
De vez em quando pinto. Criações feitas não com a beleza desejada.
un dress:
Quando as ossadas se infiltram nos lábios fica uma floresta despida. A escadaria...
E a exposição no palácio do freixo?
;)
Abraço.
Ariel d'Angouleme:
Yep..Era fácil de reconhecer apesar de ter pensado um título mais sugestivo para o post mas acabei por pôr um evidente :)
Aconselhas a visita?
Anonymous:
Sim
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