Thursday, September 13, 2007

Poços do Devaneio

O tempo virgem urge aos soluços, a arrancar os passos do chão com derrocadas de pele a desfalecerem o assombrar dos murmúrios. Olhar...Tocar...Impregnar o suspirar numa alegoria de espelhos...Instantes abreviados num condensador a deflagrar o deslize. A escuridão fica perplexa, a encher profundezas; poços do devaneio.

5 comments:

un dress said...

ir e regressar.

... entre a luz e a escuridão...

sempre.



beijO

Guilherme Lima said...

Será memória a outra palavra?
Ou necessidade de ilusão?
Todos temos um poço dentro de nós...

Abraço.

DarkViolet said...

un dress:

Tentar ver algo na luz ou na escuridão


Ariel d'Angouleme:

Um poço para o céu ou um poço para o inferno...

Twlwyth said...

Poços sem fundo. :)

DarkViolet said...

Twlwyth:

Risgar o fundo com as unhas pintadas