Enquanto a paisagem se desdobra é possível observar o passageiro diurno da folha solta. O pormenor é o seu ponto de fuga, marca atingível pela metamorfose num corrupio de depressões. Afunda-se o que é envolvida pela crença, limiar da fronteira para o redor desabar no dedo afiado que rasga o passado de forma imperdoável. Não há freiras para suster este apocalipse, só o ciclo esboçado no ar pelo terço o consegue fazer saciar o desespero interior que reina no Ser. Existe sempre o resguardo na solidão para aninhar a tenda de silêncios, um caos urbano da fé e da desordem. As duas juntas salpicam o poço até chegar ao momento do adeus em fúria.
2 comments:
"O pormenor é o seu ponto de fuga...".
Estas (palavras) dizem-me muito.
beleza da finitude
http://terza-rima.blogspot.com/
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