As rochas quase se tocam a beijar o tormento. A garganta ecoa as águas aos trambolhões. Fecho os olhos sinto-me entranhado neste bálsamo de sensações. As mãos tocam a brandura do som no vento, na mistura impaciente de afunilar o atrevimento bruto, derramar a eternidade na sobrevivência da queda das sombras. Os raios solares penetram timidamente numa brisa desconcertante; a sedução de saciar a chama, de despir as rochas com o orvalho das árvores.
Quando se mistura o eclipse com o afunilar da água os sentidos tremem de ansiedade. Tudo volta a ser captado com o cálice do momento infernal. Aqueles murmúrios descaem dentro do Ser em cânticos a criar sinfonias. Pinga o orvalho.
Quando se mistura o eclipse com o afunilar da água os sentidos tremem de ansiedade. Tudo volta a ser captado com o cálice do momento infernal. Aqueles murmúrios descaem dentro do Ser em cânticos a criar sinfonias. Pinga o orvalho.
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