A estrutura de torres viradas para o céu faz transparecer remoinhos de ventania. Vento que sabe enlaçar-se às carícias das águas, estimular a energia do aconchego. Quando a protecção das muralhas clama esta companhia, a notas entram em partilha mútua. Tudo se envolve como de um coração se tratasse, estrondos abertos ao deambular da vontade. Nas beiras das torres os canhões gemem como calhaus isolados, contemplar a oscilação titubeante de mergulhar nos subterrâneos das cavernas. Congelo os pés ao mergulhar o relevo incerto no íntimo fluxo da floresta. Tudo se conjuga para amontoar as virtudes no coração, na teia explosiva das torres.
FORTALEZA DE GOLUBAC
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