Wednesday, April 27, 2011

Castelo de Hunyad - Roménia

O sangue brota nas esquinas das torres, reflexo perturbado pelas escadas que se enroscam em masmorras perpétuas. O sopro debruçado de empalamentos é a brisa suave perante o Ser no seu estado mais íntimo. Geme a visibilidade da transparência a colmatar a solidão imposta. A fúria intempestiva de rasgar o tempo permanece sem limite, sem fronteiras. Fase ao quebrar das grades as mutações cavalgantes torna o eriçado ardor a justiça de tornar as veias uma colmeia de degraus para saborear o estímulo dos sentidos embriagados.
Preencho a fogueira com o estalar frenético do corpo em chamas. Os pedaços desfragmentam-se ao sabor da insaciável combustão. Retemperar as grades do inferno.

CASTELO DE HUNYAD

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