Num fresco mergulho.
O Gigante enevoado pergunta ao suspiro:
Donde a água desbota?
Transforma-se o sumo em veias...
Rende-se a madrugada às escavações...
A melodia enche os patamares da memória
Revestindo fios de água
Cobrindo de lama os desejos...
Adormeço despido nos braços
Das cavernas...
Repouso impaciente no espelho...
(Fotos dos subterrâneos do Porto. Entre outras coisas servia para abastecimento de água)
8 comments:
Darkviolet;
O teu texto está excelente (como já nos habituaste).
As fotos são extraordinárias. Fizeram-me recordar os labirínticos subterrâneos de Paris que tive oportunidade de visitar aquando a minha visita à cidade-luz.
Abraço
Qualquer um tem acesso a eles?
Dve ser interessante.
Mr_Lynch:
É um passeio interessante pela história. Em vez de ires ao Louvre meteste debaixo de terra:D
AnaGarrett:
É restrito mas qualquer um pode ter acesso. se quiseres uma informação mais pormenorizada é só dizeres. é muitissimo bonito e é bom para relaxar do caos urbanístico.
E agora esses subterrâneos armazenam as tuas palavras. Lindíssimo.
Gostei do teu mergulho... pena estar tanto frio. Não o consigo saborear como deve ser.
As fotos estão lindíssimas. gostei principalmente da das teias de aranha. tá linda.
beijo
Yashmeen:
Os subterrâneos continuam intactos
timtinha:
O frio faz bem. Também gosto mais da teia. A outra são as entranhas de cadávares:D
Antes que me escape, adorei estas duas imagens.
Já as palavras... começo a ficar habituado à sua própria germinação inspirada de oculto.
Parabéns meu caro.
Abraço.
A gerência:
São fotos de paisgens suterrâneas. O oculto do culto...
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