O vento voa nos ramos sem folhas, aberto ao tactear desconhecido, a desflorar o aroma do perfume que rola pela pele. Das manhãs submersas o rio contagia as escadas ao debruçar pelos cabelos à espera do fogo do Inverno. Aquelas chamas envolvem o cobertor do tempo, um abraço de pigmentos dourados salpica o orvalho gelado, cristaliza na mão para ficar colorido no coração. Derrete os dias a crescer, a rasgarem aberturas de espaços e num sorriso leve sai segmentos de flores em terras de feiticeiros. Pegadas alternam ao sabor do caminho e dançam na maresia da espuma. Mais um ano, mais uma flor a crescer.
7 comments:
não sei mais que te dizer, além do que já te disse. ADOREI... nunca vou esquecer.
beijo
timtinha:
Parabéns:D
Belíssimo. Cheira àquelas casas de campo inglesas perdidas no nada.
Que boa ideia essa a do manto de pétalas. :) Adorei o texto. Beijo
Yashmeen:
Um manto de pétalas para acarinhar o tempo que caminha
Twlwyth:
Suave num leito pousado
Esta imagem está bastante interessante!
Floresce meu caro... sempre.
A gerência:
Gostaria que tivesse mais cores, apesar de adorar a cor das pétalas que estão semeadas na fotografia.
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