Olhei o reflexo do meu fantasma...
A transparência toca o céu;
Partilho o odor comigo...
Escuto as ondas do mar
A borbulhar no ouvido
A transparência toca o céu;
Partilho o odor comigo...
Escuto as ondas do mar
A borbulhar no ouvido
Colocando a Lua
A baloiçar no colo...
As lágrimas caem no meu rosto...
É sempre inevitável...
A baloiçar no colo...
As lágrimas caem no meu rosto...
É sempre inevitável...
14 comments:
Mt sensível este teu poema! Solitário, profundo!
Tão suave essa imagem da 'lua a baloiçar em teu colo'!
As lágrimas, as lágrimas... se elas fossem sp visíveis...
bjs em tons de névoa
P.S. Há um livro, melhor uma trilogia de livros, de uma autora irlandesa e um deles tem um título semelhante! Escrito em volta de uma das lendas de 'Guinevere'.
Estranho... deixei meu olhar q ñ publicaste, mas poisaste em meu espaço.
Mt sensibilizada!
bjs
Miosotis:
Repito essa expressão algumas vezes pela profundidade que ela insere. As lá grimas quando são visiveis já não tem significado como poderiam ter noutras situações. A situação certa dela cair bate muitas vezes no sossego de olhar o passado. Alguém chorrerá pelo futuro?!
Desconheço o livro mas penso que poderá haver títulos iguais porque a combinação das palavras "moon tear" ser muito apelativa aos sentimentos mágicos.
O tempo prega algumas partidas:P
E agora? Graças ao teu esclarecimento não consigo comentar. Isto passa e as lágrimas também. :)
Twlwyth:
Substituis por outra bebida.
Não concordo muito com essa última frase. Acho que tudo volta mas em espaços, tempos e misturas diferentes.
Para voltar, primeiro tem que passar. Não sentimos tudo ao mesmo tempo, mesmo em tempos e espaços diferentes.
Twlwyth:
Por isso é que somos um ser limitado. É uma bela questão. Será que o ser humano conseguirá absorver o tempo e o espaço e depois reproduzi-lo com a mesma exactidão?!
Se fossemos só limitados, não teríamos consciência desses limites. Será uma obra de arte uma amostra dessa reprodução do tempo e do espaço?
Twlwyth:
Pode-se ter consciência e saber que não se pode passar determinada barreira. Por vezes as ferramentas não estão ao dispor da inteligencia. Se considerares a obra de arte como algo perfeito penso que não há reprodução exacta. Se considerares como algo inacabado a reproduçao pode ser feita com evolução. Nas duas situações penso que isso seja impossível pelo menos nos nossos dias.
Não temos ao nosso dispor os elementos que nos permitem ligar a essência das questões, pelo menos eu não tenho. De que nos serve essa consciência, sabendo que mais cedo ou mais tarde a barreira irá surgir?
Twlwyth:
Se não houver questões deixa de haver vontade. Há sempre a ilusão de querer passar uma fronteira, e quando se passa existe outra à frente...Até que um dia tudo vira cinzas
Rasgos de luz antes das cinzas?
A vida antes da morte. E o ciclo continua, como a Lua.
E assim se prolonga este ciclo de palavras.
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