Dir-te-ei que sou belo, ver-me-ás como um monstro. A neblina da chuva entra nos poros do fogo, circunscrevendo a permanência do descanso. Relatos que fogem do encanto dos ossos ao tocar as cinzas dum desenho opaco. Somente a cortina retalhada sobre o rosto pede clemência às pétalas sufocadas em néctar, mas por isso o levantar dos sinos faz troar relâmpagos. Cantam os pós estalados ao rugir do amanhecer, a bruma da eternidade.
8 comments:
Eternidade...
Repudio tanto essa palavra que chego a amá-la...
Absorvi cada palavra com atenção...
E deixo palavras que não minhas mas de Oscar Wilde:
"A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho costuma durar um pouco mais."
Abraço.
huuummmmm
É este o papão..?
Querooooo
;-)
Sem dúvida um texto intenso, tal como a eternidade.
Não sei quem te verá como monstro... eu vejo-te como poeta/ser sensível escondido neste canto quase 'dark' mas onde a luz se faz visível...
Ariel d'Angouleme:
É normal medir tudo através do tempo. Por vezez correcto, muitas vezes incorrecto.
Nanny:
Ao desejares a eternidade acho que te podes arrepender :D
Miosotis:
Imensa gente...LOLOLOL
De vez em quando tb está pintado a tons de Violet ;)
Aprisionar-se no tempo
Twlwyth:
Há tantas prisões, umas visiveis outras nem tanto....
Bem conseguida a marcha triunfante da bruma ,que n�o se afoga em cinzas mas oferece uma Eternidade que seduz o suposto monstro;)
MagnetikMoon:
A eternidade é o monstro :D
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