Ceifa os trovões do tempo ido, a exaustão percorre-me sem regras, reconhecendo a cerimónia onde abordo fantasias. Receio o colapso da imaginação proveniente do esgotamento das bolhas da loucura, o lugar da mordomia da caça selvagem. Arrepio o abandonado cadáver das cinzas, umas asas transparentes profanadas pelo gelo. Funde-se ao sabor do frio em desconhecidos odores, num rasgo olvidado com galhos deixados ao acaso. Deixo-os nus, cobertos de aromas com forma de utopia; a busca dos meus lábios chega perto de um silêncio atroz. O retrato de mim fica baço que até o esquecimento se esquece de mim...Chove até explodir as veias da canção encantada, cálice de metáforas...Agarro o entrelaço...
8 comments:
O colapso da imaginação... temporário?
Enquanto te esqueces de ti mesmo, a madrugada 13 torna-se inesquecível.
Ceridwen:
Há sempre o medo de esgotar os limites da imaginação. Não fujo a essa regra.
Eu sempre recordo de mim mesmo...;)
Os objectos da inspiração podem ir mudando, mas imaginação como a tua, acredito que nunca se esgote. :)
Twlwyth:
Nunca é muita coisa;)
Tendo em conta que um dia te cruzes com alguém que te espanque e isso afecte o teu raciocínio, aí sim... lol ... o nunca será muita coisa.
Twlwyth:
Se isso acontecer vou ter que reabilitar um novo raciocínio LOL
Os dias 13 não têm data certa,quanto mais as noites...Portanto não é atroz o estalar do chicote nas lembranças:)Tcha... tcha... tcha...:P
MagnetikMoon:
Acho que devias ter dito 13 vezes tcha....ehehehe. Apenas é o seguir de um calendário, já sei :P
Post a Comment