O terror dos olhos foge,
Num Sopro,
Num desassossego.
Arranhar a paixão da cova ao caixão...
Forte som embriagado desce colinas de neve...
Cego ou seco...
Perfume de balas cobre o rosto.
Esfaqueado pelo gelo,
Coberto de fracturas de Alma.
Trovões abrem sepulturas
Do manto de sangue para o altar.
Corredores da escuridão
Povoados de solidão,
Rasgados com a humidade do prazer...
Silêncio fúnebre...
Medo,
Audácia,
Êxtase...
Odor do desejo penetra a suavidade.
Língua embala a vastidão do suspiro.
Reflexo do comboio despedaça o tempo.
O enlaçar do Amor...
Olho de voz aterrador respira ao compasso dos sinos.
Tenho os cabelos ao vento...
Longos até onde o veludo toca o seio.
Rasgas-me o coração?
7 comments:
não:
espreitar docemente
o coração.
a ber to.
.beijO
Um poema muito 'descompassado' como são quase sempre os teus escritos 'negros', mas neste encontrei algumas versos de sensível beleza!
Mantive-me afastada de tudo por razões que conheces...
un dress:
Tonalidades suaves ou selvagens...
Miosotis:
Com um passo incerto...um ritmo parado ou cavalgante...
A única razão que conheço é apreciares estar só ou quereres manter-te na solidão
Rasgo. :)
Twlwyth:
Arranhar ou arrancar?:)
Dilacerar. :)
Twlwyth:
Dedilhar:)
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