O que atormenta o vento são as folhas.
O que atormenta a azeitona é não ser espremida.
O que atormenta a viagem provém do sopro.
O que atormenta o carvão não pode salpicar a Alma.
O que atormenta a tinta, o regaço da criança, ou o olhar do tempo, é a ausência.
O que atormenta a vela ilumina a tela.
O que atormenta as chamas da insatisfação bebida é a flor do mistério incompreendido.
O que atormenta a memória não pode ser cultivada pela aparência, apenas restrita numa livre escuridão.
O que atormenta o fogo são as teias.
Um tormento de paixão.
2 comments:
Apesar dos tormentos, gosto muito do ritmo deste poema.
Twlwyth:
O que atormenta as letras são os vampiros...
Post a Comment