São cortes da Alma decorada
Dentro da superfície rendilhada.
Jamais o som se ouviu tão trovejante
A escorrer para o altar verdejante.
Momentos secos, ventos ocos,
Viagens…
Pulsa diversificado o batimento
Estrondoso…
Arranca o alçapão o movimento
Estrondoso…
Eco espalha-se no vertimento
Estrondoso…
Gemem os portões do desconhecido
Num sufoco ávido do palpitar retido
Fole germinado, coração…
Sopro retalhado, escuridão…
Brilho enfeitado, mão…
Voa
Além
Voa
Para Além
Dentro
Da saudade
Vontade
In N.A.
Thursday, July 31, 2008
Tuesday, July 29, 2008
Nostalgia
Monday, July 28, 2008
Saturday, July 26, 2008
Algures
Frescura do fresco monte
Enrola-se dentro da semente;
Ardor do bosque ardente
Reflecte-se dentro do vulcão,
Geme a rendilhada mão
Algures entre poente e nascente…
Enrola-se dentro da semente;
Ardor do bosque ardente
Reflecte-se dentro do vulcão,
Geme a rendilhada mão
Algures entre poente e nascente…
Monday, July 21, 2008
Silêncio Nu
A repetição do silêncio obscuro, cujas sensações salpicam os movimentos, atinge a sonoridade do repasto da cripta. Desfiados os momentos de fogo, as ardentes chamas, a pausa do suspiro, a jaula enforcada; pluviosidade dos sinos acorda as fortalezas. Das muralhas o deslizamento das cortinas despidas, clama pela timidez. Olhar fugidio, remoinho nu.
O funeral veste-se de um negro roxo...Envolve-se a atmosfera dentro dum atalho labiríntico até do alto do inferno descair a solidão....A capela, a igreja, a catedral. Balanço das maldições saborosas.
O funeral veste-se de um negro roxo...Envolve-se a atmosfera dentro dum atalho labiríntico até do alto do inferno descair a solidão....A capela, a igreja, a catedral. Balanço das maldições saborosas.
Friday, July 18, 2008
Olhar de Lua
Tempo que passa, foge desgovernado.
Arrepiado, flutuando na memória:
Escapa sem o olhar...
Escapa sem ver o mar...
Escapa sem o tocar...
A Lua emaranha-se em silhuetas,
Num pedaço "agridoce"
De estrelas cintilantes, ampulhetas.
O Perfume das pétalas descairá
Sobre a inundação do Ser.
Remoinhos de vibrações
Enchendo poções.
Arrepiado, flutuando na memória:
Escapa sem o olhar...
Escapa sem ver o mar...
Escapa sem o tocar...
A Lua emaranha-se em silhuetas,
Num pedaço "agridoce"
De estrelas cintilantes, ampulhetas.
O Perfume das pétalas descairá
Sobre a inundação do Ser.
Remoinhos de vibrações
Enchendo poções.
Monday, July 14, 2008
Inquirição
“ Artigo 19º
Passemos ao seguinte artigo
Artigo Décimo Vigésimo”
Colapso cerebral aproxima-se... Stop
“Pois...Pois...Pois”...As galinhas uivam...Stop
Momento de alucinação estagnada é decapitado... Stop
A bicicleta não tem travões....
Cuidado...
A bicicleta é minha....
Oferecida a mim por mim, para mim...
Stop... Stop...Stop...
Passemos ao seguinte artigo
Artigo Décimo Vigésimo”
Colapso cerebral aproxima-se... Stop
“Pois...Pois...Pois”...As galinhas uivam...Stop
Momento de alucinação estagnada é decapitado... Stop
A bicicleta não tem travões....
Cuidado...
A bicicleta é minha....
Oferecida a mim por mim, para mim...
Stop... Stop...Stop...
Thursday, July 10, 2008
Lanças de Raios
Monday, July 07, 2008
Silêncio
O silêncio é lento, tão vagaroso que da sua ingratidão tem receio. Infiltra-se no submundo de si próprio, âncora de mutações submersas em labirintos faz parte das divagações. As flutuações das arrecadações com terrenos contagiosos encontram-se povoados…
Saturday, July 05, 2008
Torre
Erguer janelas espelhadas à volta da torre, aliança terrena do reflexo.
Erguer ramificações desabrochadas no contraste sombrio, estendido sobre a perspectiva de caminhar.
Parte do corpo é cortada...Parte do corpo é esvaziada...Parte do corpo é deslocada...
O fluxo geme na correria dos patamares, enlaçado no topo do mundo, no topo do próprio ser. Berço das sensações toca a maternidade... Voar sobre o manto das divindades.
Erguer ramificações desabrochadas no contraste sombrio, estendido sobre a perspectiva de caminhar.
Parte do corpo é cortada...Parte do corpo é esvaziada...Parte do corpo é deslocada...
O fluxo geme na correria dos patamares, enlaçado no topo do mundo, no topo do próprio ser. Berço das sensações toca a maternidade... Voar sobre o manto das divindades.
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