Sunday, October 10, 2010

Templos Modernos

Os relâmpagos abrem a clareira dos cegos. Todos temos alturas em que a visão da Alma fica nítida e a contemplação da mistura torna-se um exercício de pureza. Pode-se elaborar as tarefas segundo fogueiras, abrigados do fogo segundo o fluxo da corrente do rio. Sentir a suavidade dos momentos, nos simples devaneios da insanidade.
Quando se estremece no ninho os labirintos escalam a pele dos corpos, sossegando a solidão. Este estado aglomerado por partituras ganha sua forma nos tortuosos recantos da imaginação. O Ser completa-se por etapas indefinidas, regado por soluços de varetas improvisadas. Enquanto que a respiração galopar o eterno será a chama dos relâmpagos, viagens ao som do rugido das alucinações.
Nunca se pode menosprezar o renascimento, porque ela é sempre feita de vontade, chama da qual se tem o sentido do Ser dedilhado no percurso. A vontade e a energia são irmãs gémeas, andam juntas, por isso quem tem vontade tem a energia para misturar Seres...

3 comments:

Pearl said...

Que se misturem, e que da mesma resulta uma nova variante ;)

beijos

Frankie said...

Renascer; eis a eterna necessidade.
E tudo o que é preciso é uma vontade pura, um sopro de vida capaz de fortalecer as fraquezas...



PS: A foto é bela; um daqueles quadros que vale a pena reter na memória porque é disso que é feita a Vida... de Momentos :)*

Aмbзr Ѽ said...

pequena teia de momentos em uma grande ebulição.