A neve calca os picos e desce no seu vestido. As cavernas rasgadas nas rochas afunilam o Ser nos desfiladeiros, onde lá em baixo a água gelada encanta as margens com música fervente. Lagos a recolherem o sumo, a fazer o reflexo do céu na terra.
A armadura dos guerreiros tem aqui o seu castelo da memória, a resistência para depois conquistar, cavernas onde as fogueiras gemiam com as espadas cravadas nas rochas.
Sente-se a vertigem das falésias nas cruzes, a miragem dos estreitos caminhos a apoderar-se dos abismos. A alucinação tempera as cicatrizes das mãos, encruzilhar o infinito numa sequência de gritos desvairados. Sopro para ir além das margens, subir em remoinhos, até que o vento leve num destino o vislumbrar da própria profundeza, o olhar imaculado.
A armadura dos guerreiros tem aqui o seu castelo da memória, a resistência para depois conquistar, cavernas onde as fogueiras gemiam com as espadas cravadas nas rochas.
Sente-se a vertigem das falésias nas cruzes, a miragem dos estreitos caminhos a apoderar-se dos abismos. A alucinação tempera as cicatrizes das mãos, encruzilhar o infinito numa sequência de gritos desvairados. Sopro para ir além das margens, subir em remoinhos, até que o vento leve num destino o vislumbrar da própria profundeza, o olhar imaculado.
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