Wednesday, January 26, 2011

Toledo - Espanha

Busco a marulha que envolve o ninho, escalo a mulher que orbita no meu âmago. Sou o reflexo vulcânico dos temperos insanos. Cavalgo no interior de mim, selvagem ardor de serpentear o veneno de infiltrar, de procurar as masmorras e ficar com o corpo marcado de pétalas.
Gravitar em torno do rio, das falésias, das muralhas, das catedrais… Sentir o espaço denso dos trilhos, esperar que do vaso pendurado na parede descaia a dança dos últimos pingos da levitação. Perto, muito perto, escuto o ciclo do vento a tornar o abrasamento a forma mais fácil de rodopiar. A envolvência da solidão do moinho.

TOLEDO

2 comments:

Frankie said...

O corpo perde-se na cadência da viagem como numa carícia de amante...



:)

Aмbзr Ѽ said...

que local divino.

http://terza-rima.blogspot.com/