Foram muitos anos nesta terra onde se sente o abraço do rio Douro, nevoeiro empolgante das manhãs submersas a afunilar até ao mar das ebulições. O estrondo das chuvas fez sempre brotar vielas para gemer com pureza o destilar. O antigo mistura-se com o moderno num pulsar vibrante, cheio de intimidade. A saudade penetra a rude saudade com delicadeza, a ecoar vozes nos tecidos das janelas, cadência dos passos nocturnos a dedilhar o apertado ardor
Calcinar e desbravar a sensibilidade em múltiplos voos, em sistemas encadeados e perfurantes. Acorrentar o tempo nas ruelas, jardins, nas pedras aninhadas; o cântico máximo de entranhar.
Calcinar e desbravar a sensibilidade em múltiplos voos, em sistemas encadeados e perfurantes. Acorrentar o tempo nas ruelas, jardins, nas pedras aninhadas; o cântico máximo de entranhar.
3 comments:
Tão suave e intimista este teu retrato do meu Porto...
:)
Do Porto chegam-me os ecos dos teus versos e um cheiro de jardins.
Magia tem aqui seu lugar. Não resisto a esse cântico.
Vem vindo o final de semana, que lhe seja inspirador.
Abraços!
Si, probabilmente lo e
Post a Comment