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Wednesday, February 25, 2009

Chama Transparente

Sou Eu, o belo, o formoso, o elegante, o corredor de labirintos. O dilúvio cai aos meus pés com a força de trovões, mascaras de tatuagens coloridas destroem remoinhos ao nascer da alvorada. O ardor da Alma mergulha ferozmente no horizonte do subjectivismo, semblante carregado de potência elevadas a multidões de fogos espalhados no vazio, colhidas nas mãos regadas de seduções. Os poços da individualidade tem trilhos esbeltos como chamas a gemerem o último suspiro do Eu, fluxo intemporal da clandestinidade.

Thursday, February 19, 2009

Lábios do Ser

Conceito uniforme desmaterializado À frente dum abismo de raios. Ao permanecer o som rebola nos cantos das fogueiras, peregrinos desalinhados do tempo a resgatar sorrisos às provocações. Ficar seduzido pelo pormenor escondido, mergulhado na semente da tela, as cantorias do Ser dedilham chamas de pontes rendilhadas, com o Eu a gemer, o suspirar emociona-se intempestivamente galgando o ininterrupto deslocamento da vivência. Ficção do momento a reescrita do nevoeiro sulca a corda do conceito até ao ponto dos lábios, da estação encruzilhada.