Wednesday, February 25, 2009

Chama Transparente

Sou Eu, o belo, o formoso, o elegante, o corredor de labirintos. O dilúvio cai aos meus pés com a força de trovões, mascaras de tatuagens coloridas destroem remoinhos ao nascer da alvorada. O ardor da Alma mergulha ferozmente no horizonte do subjectivismo, semblante carregado de potência elevadas a multidões de fogos espalhados no vazio, colhidas nas mãos regadas de seduções. Os poços da individualidade tem trilhos esbeltos como chamas a gemerem o último suspiro do Eu, fluxo intemporal da clandestinidade.

5 comments:

Gothicum said...

"Somos solicitados... atraídos... e guiados... para tudo que formulamos na nossa imaginação."
Walter Grando

“Sou Eu, o belo, o formoso, o elegante, o corredor de labirintos”…artesão dos sete ofícios, alma que molha, que seca, que cai, que esvoaça… A chama acendida nos trepidar dos cascos inconstantes dos caminhos…somos a folha dos destinos. Adorei este teu escrito. Abraços

Mr. Lynch said...

DarkViolet;
E eu que, por negros caminhos do destino, me movimento.
Um bom fim de semana.

DarkViolet said...

Gothicum:

Trepadeiras a necessitar de asas, o fluxo a ferver de tanto chapinhar, clandestino dos rasgos. Obrigado;)


Mr. Lynch:

Caminha dentro do teu Ser, da essÊncia a brotar. Segura na folha com leveza, fluxo de chamas virá

MagnetikMoon said...

Acolhe-se a magnânima solicitude na poeira dos tempos,garras silentes desnudam como sirenes deambulantes no vazio,mas a Chama respira-Se.

Magnetikiss;)

DarkViolet said...

MagnetikMoon:

A chama é para ser seduzida no permanente fluxo do EU. Clandestino vaguear dos remoinhos