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Monday, January 14, 2008

Saudade

Descalço a entretida saudade numa força que rasga o tempo. As âncoras são transportadas dos areais para o mar revolto. Os ossos flutuam na imensidão das energias magnetizadas. Voar nas ondas violentas do calor, num sopro, numa ventania, num trovão...Chamas ao ecoar da vastidão
Altar de asas mergulha nas velas...Filamentos afiados da cantoria, sabor do balanço do fumo....Violinos...

Friday, February 16, 2007

Teias de Saudade

O transparente lago molha o cabelo
Saudade...Mistura...Licor...

A esperança das estrelas
Nas camadas das teias,
Cai a lágrima...

Arranho a sombra das fragas
A deixar os relâmpagos arderem
No ventre das folhas secas...

O percurso das vibrações
Estica o robusto olhar...
Sobe o tom, bate o coração...

O medo treme,
Impotente, estrela cadente...
“Ninguém está aí...”... Aqui...



....
I am the mistress of loneliness,
my court is deserted but I do not care.
The presence of people is ugly and cold
and something I can neither watch nor bear.


So, I prefer to lie in darkness silence alone,
listening to the lack of light, or sound,
or someone to talk to, for something to share ...-
but there is no hope and no-one is there.



Sopor Aerternus - No-One is there
(Música em baixo)




Último olhar pousado nas mãos...

Thursday, June 08, 2006

Cidade Maldita

Arames de sons cegam as artérias,
Estátuas do movimento fundem-se em misérias.
São cabos soltos que perfuram a ansiedade,
São armações geladas da saudade.

Costas dobradas, curvadas ao destino...
Dor imaculada com o traço fino...
Irei voltar à cidade maldita,
Onde o Amor dorme nas asas dos corvos...

Thursday, June 01, 2006

Clarim Surdo

As garras do espinho
É uma imagem de rosto adormecido...
Passarão anos sem ninho
Com a incisão do corpo estremecido...

Tempo sem fim
De pontinhos,
A ser infernizado pelo clarim,
Aconchegadinhos...

O espelho não tem imagem...
Saudade...Saudade...Saudade...
Nevoeiro de sombras...
Utopia...Utopia...Utopia...

Friday, February 24, 2006

Bebo !!

Bebo o café turvo da saudade
Caos deprimente, diferente
A ausência vincada
Infestado de demónios,
Mergulhado nas trevas...

Espírito de trapo, louco
Muitos sítios vagueio
Só num quero estar
Perdido o hábito, retido
Bebo o gemido do amor...