Thursday, June 08, 2006

Cidade Maldita

Arames de sons cegam as artérias,
Estátuas do movimento fundem-se em misérias.
São cabos soltos que perfuram a ansiedade,
São armações geladas da saudade.

Costas dobradas, curvadas ao destino...
Dor imaculada com o traço fino...
Irei voltar à cidade maldita,
Onde o Amor dorme nas asas dos corvos...

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