Não tenho pintado o coração, nem queimar minhas mãos quero, talvez apenas cheirar o chamuscar dos pêlos púbicos. Apenas deixo a respiração esvoaçar nas cicatrizes dos sons que chegam até mim. Rasgos vazios a moerem a escravidão das palavras, num toque da última tristeza que estou a tingir. A natureza é justa em seus traços, correcta na sua forma de agir, e justa no seu castigo. Mas acima de tudo, vivo acima disso, sou asas a pingar salivas de desejos até que o pólen transborda nestas brasas e gele o coração do prazer. O medo de saltar este abismo para o portão imaculado que está vidrado de flores, o caixão dos loucos, a pétala da essência, está na esquina...Olho...
No comments:
Post a Comment