Pluveja nesta viagem,
Troveja na margem,
Pedaços de miragem em rostos escondidos.
São assim os olhos queimados...
Serras de fogo enjauladas,
Mergulho nas memórias regadas.
Debaixo do solo, a escuridão descalça.
São as cicatrizes do Oriente...
Sons fúnebres ardem
Em olhos estagnados, vazios...fogem...
Corridas em precipícios de aromas.
São as silhuetas do Chile...
Do Alto para o alto do mármore
A essência perfumada das flores.
Rabisco o banco da formosura.
São o dedilhar das mãos puras...
Menina de sorriso tímido
Toca-me as cordas do violino...
A agitação do coração embala-me.
São poções de subtilezas...
Vagueio pelas ruelas brilhantes
Em misturas embriagadas de fome.
Restos de ossadas que tilintam.
São galhos da cidade maldita...
Preencho o poço dos Prazeres
Na mulher de sorriso largo,
Esbocei um corvo no jazigo.
São pisadas de fogo sublime...
Flutuo as veias no abismo,
O céu rasga-se de trovões
Por estar a violar esta terra...
São estrelas de velas...
Arrggghhhhhh!!!
Arrggghhhhhh!!!
Arrggghhhhhh!!!
Arrggghhhhhh!!!
O doce inferno dum trovão
Da chuva molhada...
No comments:
Post a Comment