Não há sossego em mim que transborda na evaporação do meu perfume. Os sons do pingar molham o meu peito em toques de frieza, num andamento que circundam o estado de remoinhos perfeitos, mas aí a leveza vai de encontro ao mar, ao encontro doutras paisagens. No meio disto tudo não me impede de ver onde está a minha essência, de observar que em cada passo que dou os pés moldam um ser mais de acordo com uma árvore despida. Numa árvore em que baloiço a brincar com o orvalho, somente a desfolhar as folhas, pintando as cores das estrelas, em que vou de encontro ao rio que corre das montanhas brancas...
*Foto tirada em aveiro numa loja de artesanato
4 comments:
Nem sei do que gosto mais, se do texto, se da foto!
Abraço.
Eu prefiro o texto á foto, apesar de a foto não estar má, mas a imagem não consegue ter a densidade das palavras.
beijos
Eu gostei mais da foto, porque me faz lembrar um dia que eu adorei.
Também porque eu conheci, ao vivo e a cores, um amigo muito especial.
beijo
Eu gostei das conchas que continuam pintadas no mar:)
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