Fazem tertúlias em mesas redondas...
Para Arder os olhos nos encontros
À espera de mãos cruzadas
A abraçar o sossego...
A roda das cabeças com tormentos
Chega a saltitar na invertida imagem, miragem...
Demorar o suspiro alimenta o peito enigmático
E da meiguice fico isento,
Voando resguardado num assento.
Num uivo de Lobo que esperneia
Cheio de brandura na colmeia
Forma-se visões com fissura de teia
7 comments:
'... e da meiguice fica isento'- um verso q me fez parar!
Sensibilizada pelo teu olhar em meu espaço.
bjs
primeira vez no blog
gostei bastante
e também eu gostava de abraçar o sossego...
bjs
até já
As tertúlias nem são más de todo, depende de quem se senta à mesa...
Abraço e um auspicioso Ciclo Novo do Tempo!
Muito interessante...
As palavras criam um contraste intenso de duas realidades... o que é e o que poderia ser...
Pelo menos, assim o interpreto...
Muito bom mesmo...
Miragem de um misterioso lamento ou imagem de um suave tormento? Espero que já não estejas isento de meiguice. Beijos
Darkviolet;
A tua poesia renova-se em cada trabalho o que é de facto surpreendente.
Abraço
Miosotis:
Por vezes ficamos parados sem realmente os estarmos
borrowing me:
O sossego deixa as asas voarem para trovões desconhecidos
Lord of Erewhon:
E se a mesa se senta o tempo aí é possível que a eternidade se aninha aos pés do fogo...
Ariel d'Angoulême:
Salpicos a uivar pelas escadas abaixo
Twlwyth:
Toque duma aragem no meio da folhagem. A meiguice é como a foice, vai e volta...
Mr_Lynch:
Supreendente é também ter que voar com asas de folhas secas :D Mas que belas são essas folhas...
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