Tuesday, March 18, 2008

Calor

Calor da escrita...
Servente dos desejos, o cego rosto
Cobre o guarda chuva;
Da chuva muda
O decaimento das rochas estremece...
Densa as cicatrizes resvalam
O dedilhar do ar puro,
Da varanda despida,
Do telhado molhado.
Mar além da imaginação,
Povoa o segredo da paixão.
Enroscar o pergaminho de teias.
Calor da Alma...

3 comments:

Nanny said...

Sabes que a gata não gosta de telhados molhados... fsssssttt

Aquilo escorrega muito... ;-)

Beijocas achocolatadas

Twlwyth said...

A inquieta chuva aquece a Alma.

DarkViolet said...

Nanny:

Não andes nos telhados :D


Twlwyth:

A chuva da escrita "aquece a Alma". A densidade do calor perfura o frio