Saturday, April 19, 2008

Metamorfoses

As peças reunidas ao acaso propagam-se na prisão. Observa-se o monótono vestido negro que embeleza cores não espalhadas. Querem metamorfoses de perturbação, ocultos olhares, e no fim a bebida de nunca terem tocado.
Situo-me no fundo da sala junto duma paródia de letras. Esqueço o silêncio da sala e amordaço as nuvens para elas iluminarem o vazio.
Não entender a pergunta, nem a resposta se assemelha à pergunta.

2 comments:

Klatuu o embuçado said...

Pelo menos deixa-nos com um grande ponto de interrogação. Cada vez somos mais sombras, fumos, simulacros em espelhos - tornámo-nos irreais, a precisar de perguntar às máquinas quem somos!

Abraço.

DarkViolet said...

Klatuu o embuçado:

As máquinas são feitas pelos humanos. Todos somos brisas,umas mais fortes que outras.
Existe a timidez para alimentar o sonho.