Enjaular as masmorras das cordilheiras, obscuro labirinto de privações circundam as paredes entrelaçadas numa fuga impossível, num gemido de gelo aquecido. Roda a palpitação do ser vindo das profundezas que somente quer regar a letra. Dança a selvagem loucura de afundar o poder dos dedos. Esquecer a lâmina que corta. Esquecer a nota que desenha a melodia.
Perguntar por algo desconhecido, pétala destilada sepulta o monstro do devaneio. Sopram os pardais da solidão, mais velozes, mais famintos. A ternura da timidez aconchega as feras.
Perguntar por algo desconhecido, pétala destilada sepulta o monstro do devaneio. Sopram os pardais da solidão, mais velozes, mais famintos. A ternura da timidez aconchega as feras.
2 comments:
"A ternura da timidez aconchega as feras."
Por isso é que o silêncio é mortal.
Abraço.
Ariel d'Angouleme:
Há silêncios que se propagam até ao infinito, nem relâmpagos os faz estremecer.
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