Chovem rostos perdidos no altar do rio. Agua pura da essência gelada, agua vestida de cigana, agua rendilhada de invocações. Transparência guiada pela Lua, fugitiva no esconderijo, provocada pelos devoradores de serpentes que degolam as veias. Assim o segundo passa a ser eternidade, assim as secretas visões das florestas abandonadas são esfaqueadas pelo silêncio.
O esqueleto constrói muralhas intransponíveis ao olhar. Sensações negras são despidas no olhar da Alma, cobertas dum orvalho de chamas rasgadas nos luares. Murmúrio estrondoso.
O esqueleto constrói muralhas intransponíveis ao olhar. Sensações negras são despidas no olhar da Alma, cobertas dum orvalho de chamas rasgadas nos luares. Murmúrio estrondoso.
2 comments:
silêncio que grita
un dress:
Grita tão alto que o silêncio esmaga o própio vento
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