Os dedos deslizam em remoinhos acompanhando a leitura. Frenética a convergência da palavra para não se afundar num prazer único, num assobio que fizesse chegar a cada letra os suspiros do trovejar. Pingar sobre condensação, sepultar arrepios num embalar ondulante...Gestos alucinados das trevas mergulham-se nas margens do vulcão, a fervilhar o pulsar de detidos nós. O suporte do texto na flutuação de janelas futuristas, ouve a imensidão da mistura. Lavrar a concentração da fuga irresistível até ao ponto do degelo de glaciares formarem teias; adivinhar a agitação murmurante ao chegar da folha de nome saudade. Aí o vento apodera-se da vontade e espalha por colinas íngremes o desejo.
2 comments:
Várias formas de Ler, Sentir o Amor.
Twlwyth:
Nas várias facetas existem sempre algumas que pintam mais que outras
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