Thursday, July 31, 2008

Fole da Alma

São cortes da Alma decorada
Dentro da superfície rendilhada.
Jamais o som se ouviu tão trovejante
A escorrer para o altar verdejante.
Momentos secos, ventos ocos,
Viagens…

Pulsa diversificado o batimento
Estrondoso…
Arranca o alçapão o movimento
Estrondoso…
Eco espalha-se no vertimento
Estrondoso…

Gemem os portões do desconhecido
Num sufoco ávido do palpitar retido

Fole germinado, coração…
Sopro retalhado, escuridão…
Brilho enfeitado, mão…

Voa
Além
Voa
Para Além

Dentro
Da saudade
Vontade

In N.A.

3 comments:

Twlwyth said...

Gosto muito dos sons da Alma que este poema transmite.

MagnetikMoon said...

Noto uma vontade de querer dar ritmo a algo quase inacessível,mas que existe silenciosamente.

DarkViolet said...

Twlwyth:

São sons da vontade portuguesa


MagnetikMoon:

Propagação das viagens dos antepassados. um estrondo que se ouve no presente