Monday, July 21, 2008

Silêncio Nu

A repetição do silêncio obscuro, cujas sensações salpicam os movimentos, atinge a sonoridade do repasto da cripta. Desfiados os momentos de fogo, as ardentes chamas, a pausa do suspiro, a jaula enforcada; pluviosidade dos sinos acorda as fortalezas. Das muralhas o deslizamento das cortinas despidas, clama pela timidez. Olhar fugidio, remoinho nu.

O funeral veste-se de um negro roxo...Envolve-se a atmosfera dentro dum atalho labiríntico até do alto do inferno descair a solidão....A capela, a igreja, a catedral. Balanço das maldições saborosas.


1 comment:

MagnetikMoon said...

Compreendo a mistura ardente que configuras neste txt!Com a jaula enforcada o resto desenvolve, como as plantas metafóricas.