Tuesday, March 31, 2009
Coimbra VI
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Afonso Henriques,
Coimbra,
Mosteiro de Santa Cruz
Friday, March 27, 2009
Pássaros de Flores
Desfrutar os olhos, salpicar o dorso da frescura:
As cores semeiam a Primavera, adornam as pétalas a descair odores. O gemido dos pássaros canta a energia a brotar da terra, levando sonhos aos corações dos céus. Portas abertas aos raios, ao equilíbrio da noite com o dia superam a criação no pigmento das correntes dos trilhos. A leveza do vento toca os trovões extensos, arco-íris plantados no horizonte, arcos brandos de assobios catapultando viagens de remoinhos. Assim meu Ser saboreia a estação das flores, pintar os cabelos na palma da mão.
As cores semeiam a Primavera, adornam as pétalas a descair odores. O gemido dos pássaros canta a energia a brotar da terra, levando sonhos aos corações dos céus. Portas abertas aos raios, ao equilíbrio da noite com o dia superam a criação no pigmento das correntes dos trilhos. A leveza do vento toca os trovões extensos, arco-íris plantados no horizonte, arcos brandos de assobios catapultando viagens de remoinhos. Assim meu Ser saboreia a estação das flores, pintar os cabelos na palma da mão.
Monday, March 23, 2009
Coimbra V
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Coimbra,
Desassossego,
Psiquiatria. Jardim botânico
Thursday, March 19, 2009
Coimbra IV
Sunday, March 15, 2009
Coimbra III
Wednesday, March 11, 2009
Tuesday, March 10, 2009
Coimbra II
Saturday, March 07, 2009
Coimbra I
Wednesday, March 04, 2009
Antonin Artaud
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"Não se deve deixar que as resistências de uns, a incredulidade de outros e sobretudo o medo das reacções do público nos façam renunciar À ideia que tivemos, nem nos impeçam de extrair o máximo dela. "
"Se existe ainda alguma coisa infernal e verdadeiramente maldita nestes tempos, é o deter-se artisticamente sobre as formas, em vez de agir como os suplicados que são levados ao fogo e que abençoam suas fogueiras. "
"Tudo treme, geme, como se fosse uma vitrina anormalmente abarrotada. Uma paisagem que presente a tempestade chegar; objectos, músicas, fazendas, trajes perdidos, sombras de cavalos selvagens passam no ar como meteoros longínquos, como o raio sobre o horizonte repleto de miragens, como o vento que se inclina, veemente, aos rés do solo num clarão precursor da chuva e dos seres."
"E no entanto, com a sua violência absurda, seu olhar perdido e seu quase indisfarçável furor, ele nos transporta par além do bem e do mal, até um deserto onde a sede do sangue nos queima."
Morre em Ivry, no dia 4 de Março de 1948, Antonin Artaud
Monday, March 02, 2009
"Sacrifício"
O som dos pequenos bosques germina o cantarolar do lago isolado. Enroladas músicas da solidão espalhada desdobram os olhos cruzados com o vento a bater sossegadamente no tempo. Escolher o labirinto insano de regar o seco “pé” cortado, excluído do interior devastado. O contemplar das chamas toca a simplicidade do pó, resquícios da loucura do último suspiro vagaroso, da corda de remoinhos a calçar a vastidão terminal das gerações. Correr, deambular...
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