O som dos pequenos bosques germina o cantarolar do lago isolado. Enroladas músicas da solidão espalhada desdobram os olhos cruzados com o vento a bater sossegadamente no tempo. Escolher o labirinto insano de regar o seco “pé” cortado, excluído do interior devastado. O contemplar das chamas toca a simplicidade do pó, resquícios da loucura do último suspiro vagaroso, da corda de remoinhos a calçar a vastidão terminal das gerações. Correr, deambular...
5 comments:
Tantos sítios onde nos podemos perder...onde podemos encontrar o pedaço que faltava para que voltassemos a fazer o mínimo sentido!Inverno ido, Primavera vindoura...presença morta, alma renascida!
(1ª visita)
curioso: revi o sacrifício anteontem,
mas o que tenho no coração é mesmo o andrei rubliov.
cumprimentos calorosamente tarkovskyanos!
(voltarei decerto!)
Um incêndio na natureza e´como uma tempestade no nosso interior, por onde passa tudo devasta, mata, destrói...no entanto, quando menos se espera, renasce o verde. Ao princípio, muito tenuemente, desabrochando...tal como a vida. Abraços
Redescobrir o pleno quando o Sol se entrega à imensidão estelar e medita...
Magnetikiss;)
Lady Candlelight:
Até perder e nascer o que está morto. Renascer o constante desejo de regar o labirinto, o suspiro do isolamento
film-m k:
coincidências :)as marcas do que vemos espalham-se nas folhas que os galhos colhem
Gothicum:
Esse ciclo infernal brota com invulgar força. as cinzas são o alimento do futuro, mesmo que o passado se queira apoderar delas
MagnetikMoon:
Meditar na ampulheta, meditar gerações de partilha, ouvir os bosques perguntar pelo sossegado momento
Post a Comment