Tuesday, March 31, 2009

Coimbra VI

Roteiros de números desregulados na veste negra duma saudade, a jarra isolada da madrugada. Sorrisos das lentes captam as silhuetas das gotas, dos perfis que regozijam com a memória do país, a infiltração do compasso regado com a ampulheta das germinações. O nexo chega perto da irregularidade dos pés caçadores das mãos, do rosto esbugalhado de labirintos esculpidos no puro caminhar. O nó calça a memória na nota despida, a timidez aprisionada na sepultura das escritas, romance abraçado pela linha da espada, mão da paixão.

3 comments:

MagnetikMoon said...

Onde tudo se deslinda,ruínas líquidas nos caminhos de pó onde peregrinos se acotovelavam e guerreiros se encorajavam,agora a pax.

Magnetikiss;)

Gothicum said...

A paixão é isso mesmo...lutar pelo se quer e se idealiza...prostro-me perante tal imagem.

DarkViolet said...

MagnetikMoon:

Assim é o tempo, nu como pó, vestido na luta da espada, A mão pinga os pés do desejo, linha esculpida da meório de Portugal


Gothicum:


Quando o ideal é fazer nascer uma nação, as Almas cantam pelo roteiro da mão