A adega das chávenas olha o corredor das tábuas estaladiças. Sente-se no meio do orvalho o sentido tremido do licor, saliente na lareira do piano pingos de tempestade andam soltos, num destino com a misericórdia das asas flutuantes. Sem pestanejar o vento soletra a cegueira nas janelas dos livros, quadrados envidraçados de vitrais, véus em mantos roxos a levitar nas células. Embriagado o odor esperneia na madeira, enquanto o néctar tem sabor das ampulhetas dos demónios.
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