Dançai folhas dentro da ventania onde estais abertas às sensações. A serenidade rompe em furacões de entrelaçados olhares para escutar os galhos a despirem-se. O orvalho do frio deixa seu manto espelhar-se, a brincar com as cores, a aquecer os últimos refugiados. Existe na mistura o contágio de ouvir os raios romperem entre as nuvens, flagelar a natureza, e saírem num descanso mórbido de preguiça. Todo o Outono se levanta, cantando múltiplas sintonias que a ampulheta não esquece.
