O ritual de escutar os mortos comprime-se com o sol a expor-se à escuridão. Habitar a pedra para fundir a eternidade, escalar para chegar ao ponto de fogo, o céu. Germinar nas margens do Nilo onde a serpente se ergue tornando o reino um amuleto sagrado. A água é a bênção dos Deuses, néctar escrito nos papiros do qual bebo do cálice das minhas mãos. A barba escorre da face deixando a nudez mostrar o desejo da insanidade.
Se provo o veneno torno-me um Demónio amaldiçoado, uma chama que sopra ao contrário das tentações, mergulhado em devaneios de sentir o chicote a estalar, a pingar o sangue de voar colado a timidez. Há um sentimento torturado no odor que se espalha, a energia da deambulação a cativar os pés, agraciar a leveza com o pecado da dor.
Intimamente envolvo o Nilo na pele...
Se provo o veneno torno-me um Demónio amaldiçoado, uma chama que sopra ao contrário das tentações, mergulhado em devaneios de sentir o chicote a estalar, a pingar o sangue de voar colado a timidez. Há um sentimento torturado no odor que se espalha, a energia da deambulação a cativar os pés, agraciar a leveza com o pecado da dor.
Intimamente envolvo o Nilo na pele...