Estou no vale, resguardado do sol,
Onde abro poços na vastidão do arvoredo...
A profundidade esconde-se de mim,
E eu sigo a sombra do galho...
Partido, perdido...
Deixo cair a corrente de pedras...
Convergem ensaios de sons
Num êxtase pintado a nu...
Risco o chão, rio no charco da ribeira...
O fumo ausenta-se, sentindo o quebrar do leito...
Estendo as letras do poema contínuo...
Divago nas esferas das gotas...
2 comments:
Já escreveste isto há algum tempo, por isso imagino que já não estejas no vale e que o arvoredo se tenha tornado menos vasto.
Gosto muito dessa ideia de estender as letras do poema contínuo.
twlwyth:
As letras prolongam-se num mar, ora como tempestades, ora pousado em gotas...
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