Saturday, October 04, 2008

Brilho Gélido

Readquiri o prolongado cântico
No reencontro da perplexidade.
Difusa queimadura de fogo
Renova o sopro
Com o brilho a escaldar
O renascer do ciclo virtual.
Emerge a escravadura obediente,
Aquela cuja sua manta é enigma,
Aquela cuja Alma é magma.
Instantes fugazes do oriente.

Servir o insípido
Torna a criação
Um progressivo vulto embaciado.
Da repetição não germina um caixão.

6 comments:

MagnetikMoon said...

Caixão que floresce vida:partículas inquietantes e rosadas na grade.

Magnetikiss*)

Sérgio O. Marques said...

Quando uma urna brilha, pode ser do fogo fátuo... provavelmente porque lá jaz algo que já foi ser.

Vejo que continuas acordado à noite a observar o arrepiante silêncio da rua por uma janela fosca.

Blood Tears said...

O vulto das sombras de um fogo que não se repete... A alternância entre a vida e o descanso...

Blood Kisses

DarkViolet said...

MagnetikMoon:

Um caixão será sempre vida, por isso a Alma tem renascer para puder brilhar


Sérgio O. Marques:

Lá jaz alguém que é ser. A noite pode ser um tormento maior que um silêncio


Blood Tears:

Magma enigmática está embaciado num caixão...Ciclos e mais ciclos

MagnetikMoon said...

A Alma quando renasce é transparência onírica!:)

Magnetikiss*)

DarkViolet said...

MagnetikMoon:

Então será que não renasce e simplesmente a Alma anda adormecida?