Tuesday, March 10, 2009

Coimbra II

Recortes rendilhados, agarrados aos suspiros das esquinas sobrevoam a cidade, a dor dilacerada acomoda-se ao vento tocando a sinfonia dos pés. Ritual acariciado com brandura, dança a borbulhar envolvendo pedidos de verdejantes galhos, assim os pedaços da Primavera envolvem o Ser. Rasgo que sobe nos olhos, deixa a marca sublime das folhagens em alergia, doce toque cantado com o ardor dos pés. Janelas de vielas espalham mistura na dança dos olhos, remoinho a tremer a luz.

3 comments:

MagnetikMoon said...

Dança permanente do vogar nos recantos, das sombras escondidas nos parapeitos a desafiarem latitudes.

Magnetikiss;)

Gothicum said...

Os cantos e os recantos da beleza da terra feita pela mão do homem... Caminhar pelas ruas e ruelas desta bela cidade. Abraços

DarkViolet said...

MagnetikMoon:

É um mosaico flutuante onde se descobrem pedaços de tempo a espreitar as vielas, a recolher a luz para o estremcer da vida


Gothicum:

é um contínuo lavrar, a perpetuar sinfonias da cidade de Coimbra