Thursday, March 19, 2009

Coimbra IV

Mágoa sentida na espessura da face chega perto das pétalas orvalhadas. Corpo presente na densidade espessa das cancelas sussurra trilhos colocados na muralha ardente da pele. Cabeças roladas na água de suspiros, cortadas em lamentos proporcionais ao gemido de um gemido. Brota um funil para o sossego da melodia das rochas sinfónicas, cálice energético a desaguar no repouso, ferver o centro da respiração, bruma de luares a amanhecer a agitação permanente da nota rendida ao reencontro. Labirinto esculpido, coração formado no pulsar da mão…

2 comments:

MagnetikMoon said...

A Harmonia que se desdobra nas asas das árvores devolve ao Ser as permanentes libações.O coração partilha o banquete do odor do renascer,tudo é uno nas divagações.

Magnetikiss;)

DarkViolet said...

MagnetikMoon:

as arvores sao pântanos de sentires orvalhados, com o labirinto no fundo das mãos, as cicatrizes despontam com gemidos, uns tristes, uns mais contentes