Tuesday, April 21, 2009

Terra

A terra imana sua Alma na fé das mãos buscarem o manto de remoinhos. Entranhar o odor dum pequeno sopro de ondulações. Rasgar para depois voltar a colocar no devido lugar, toque que esboça perfumes a lavrar o descanso caótico da germinação, até que se ouve a rendição da pureza à dádiva dos cânticos entregues. Várias flores aproveitam a liberdade entretida.

6 comments:

Gothicum said...

"Lemos o mundo às avessas e queixamo-nos de não o compreender."
(Rabindranath Tagore)


...quando formos flores também iremos ver o mundo de maneira diferente...sentiremos o doce cantar da vida sem espinhos incrustados na alma...
Pequeno grande texto...

Abraços

MagnetikMoon said...

Dádiva de mãos ardentes que desbravam os jardins incessantes,terna semente.

Magnetikiss;)

Lady Candlelight said...

É demadiado bom sentir a liberdade de translocar o nosso corpo apenas cerrando as pálpebras, sentindo o vento fustigar os cabelos, ouvindo as melodias perfeitas....

Adoro a imagem ;)

DarkViolet said...

Gothicum:

É necessário cuidar da terra para que as pétalas sejam feitas de delicados sabores. Agradecido


MagnetikMoon:

A semente necessita da brandura das mãos para puder soletrar um arrepio de germinação. quando os dedos rasgam, a Alma acolhe


Lady Candlelight:

Ouvir melodias de liberdade, da simples vontade de abraçar a terra nua de prazer. os cabelos fazem parte dos galhos, silhuetas de cânticos a tocarem os sabores

bat_thrash said...

Tem que morrer pra germinar.

Beijo grande.***

DarkViolet said...

bat_trash:

A terra tem esse ciclo, mas nao tem necessariamente de morrer, somente de restabelecer energias, e aí a germinação terá mais odor